
Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Dança

Estendo-te a mão, suave, com dedos ansiosos
Puxo-te toda para mim, como se contigo removesse o mundo
Como que se ao vir arrastasses teus sonhos
E só eu os realizo
Meus braços em tua cintura... terra e céu
Cada qual em seu próprio desejo secreto
Não há mais existência fora desta dança
Não há hálito ou suor
Adormecem os pés
Só o que se sabe é o que se nos torna um
Corpos sincopados
Vem, tu e teu gênero
Não mais que uma dança
É só o que te peço...
Aceitas?
(Serginho Reis)

Nada me me parece mais leve, confuso e misterioso do que o
vôo das borboletas.
Leve pelo guia que acompanha,
Misterioso pelo senso de direção.
Confuso porque quero volitar sem buscar direção, confiando num guia que o tempo perverso me aprisiona.
Hoje é dia de conjugar o verbo alegrar.
As cores necessitam de pincel.
Sou hoje o riso que se perdeu ontem,
Que se encontra hoje
E promete reencontrar amanhã.
Durante muitos anos esperamos encontrar alguém
que nos compreenda, alguém que nos aceite como somos,
capaz de nos oferecer felicidade apesar das duras provas.
Apenas ontem descobri,que esse mágico alguém é o rosto
que vemos no espelho.
(Richard Bach)
Bom dia!
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