Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
sábado, 12 de abril de 2008
Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia.
(Trecho de O Divã → Martha Medeiros)
Há exercícios para treinar a verdade como, por exemplo, ter medo. Ou então ter fome. Depois restam exercícios para treinar a mentira: todos os grupos são isto, e todos os negócios. Estar apaixonado é outra forma de exercitar a verdade.
Chamo-Te porque tudo está ainda no princípio E suportar é o tempo mais comprido. Peço-Te que venhas e me dês a liberdade, Que um só de Teus olhares me purifique e acabe. Há muitas coisas que não quero ver. Peço-Te que sejas o presente. Peço-Te que inundes tudo. E que o Teu reino antes do tempo venhaE se derrame sobre a Terra Em Primavera feroz precipitado.
Seus cachos de seda são borboletas douradas brincando na brisa.
Humberto del Maestro
... presos num conto de Fadas apenas a dois encontraremos o caminho presos num gobelino que nós dois tecemos juntos isolados de todos com uma língua que apenas você e eu entendemos. (Jostein Gaarder)
"O maior risco da vida é não fazer NADA." (Martha Medeiros)
"Estar cheio de vida é respirar profundamente, mover-se livremente e sentir com intensidade." (Alexander Lowen)
"O mundo já caiu, baby. só nos resta dançar sobre os destroços."
Martha Medeiros
É acreditando nas rosas que as fazemos desabrochar. (Anatole France)
“Sempre há flores para aqueles que querem vê-las”
Henri Matisse
Vem... Senta-te aqui deixa-te ficar bem assim a meu lado vem me namorar não ligues ao mundo que chama por ti reserva esse tempo só para mim e sente o meu orgulho em te ter assim... (AD)
De madeira lilás (ninguém me crê) se fez meu coração. Espécie escassa de cedro, pela cor e porque abriga em seu âmago a morte que o ameaça. Madeira dói?, pergunta quem me vê os braços verdes, os olhos cheios de asas. Por mim responde a luz do amanhecer que recobre de escamas esmaltadas as águas densas que me deram raça e cantam nas raízes do meu ser. No crepúsculo estou da ribanceira entre as estrelas e o chão que me abençoa as nervuras. Já não faz mal que doa meu bravo coração de água e madeira. (Thiago de Mello)