
Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
domingo, 2 de agosto de 2009
Três Letrinhas

Sim, são três letrinhas
Todas bonitinhas
Fáceis de dizer
Ditas por você
Nesse seu sim, assim
Outras três também
Representam não
Que não fica bem no seu coração
Sim, são três letrinhas
Todas bonitinhas
Fáceis de dizer
Ditas por você
Nesse seu sim, assim
Outras três também
Representam não
Que não fica bem no seu coração
É minha canção resto de oração
Que fugiu da igreja
Não quis mais do vinho
Foi tomar cerveja
Voltou ao jardim
E tá esperando gente
Que só disse sim
E tá esperando gente
Que só disse sim
E tá esperando gente
Que só disse sim
Moraes Moreira / Galvão
Todas bonitinhas
Fáceis de dizer
Ditas por você
Nesse seu sim, assim
Outras três também
Representam não
Que não fica bem no seu coração
Sim, são três letrinhas
Todas bonitinhas
Fáceis de dizer
Ditas por você
Nesse seu sim, assim
Outras três também
Representam não
Que não fica bem no seu coração
É minha canção resto de oração
Que fugiu da igreja
Não quis mais do vinho
Foi tomar cerveja
Voltou ao jardim
E tá esperando gente
Que só disse sim
E tá esperando gente
Que só disse sim
E tá esperando gente
Que só disse sim
Moraes Moreira / Galvão

Abriu-se a janela
que existia no ar.
Ninguém viu pousar
Qualquer sombra nela.
Entre o lago e a lua,
Sozinha subia,
Uma árvore fria,
Delicada e nua.
E, de galho em galho,
Andavam as loucas,
Com cestas e toucas,
Em busca de orvalho.
Azuis, os vestidos,
E o rosto coberto
De um luar incerto,
- com os traços perdidos.
(Certamente para
Que ninguém lembrasse
A dorida face
que amara e chorara...)
As loucas nos ramos
Brincavam. E havia
O ar essa alegria
Que nunca alcançamos.
Pela madrugada,
Desfez-se a janela.
Partiram , com ela,
As sombras do nada.
Cecília Meireles
que existia no ar.
Ninguém viu pousar
Qualquer sombra nela.
Entre o lago e a lua,
Sozinha subia,
Uma árvore fria,
Delicada e nua.
E, de galho em galho,
Andavam as loucas,
Com cestas e toucas,
Em busca de orvalho.
Azuis, os vestidos,
E o rosto coberto
De um luar incerto,
- com os traços perdidos.
(Certamente para
Que ninguém lembrasse
A dorida face
que amara e chorara...)
As loucas nos ramos
Brincavam. E havia
O ar essa alegria
Que nunca alcançamos.
Pela madrugada,
Desfez-se a janela.
Partiram , com ela,
As sombras do nada.
Cecília Meireles
SEGREDO

Mira-te pelo calendário da flores
Que são só viço e esquecimento.
Desprende-te dos ofícios do dia,
Apaga os números, os anos e anos,
Releva a data de teu nascimento.
E assim, por tão leve sendo,
Por tão de ti isento,
De uma quase não resistência de pluma,
Abraça o momento,
Te apruma,
Tome por bagagem os sonhos
E apanha carona no vento.
Fernando Campanella
Que são só viço e esquecimento.
Desprende-te dos ofícios do dia,
Apaga os números, os anos e anos,
Releva a data de teu nascimento.
E assim, por tão leve sendo,
Por tão de ti isento,
De uma quase não resistência de pluma,
Abraça o momento,
Te apruma,
Tome por bagagem os sonhos
E apanha carona no vento.
Fernando Campanella
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