
“Assim como falham as palavras na tentativa de exprimir qualquer pensamento. Também há falha do pensamento quando se quer pronunciar aquilo que deve ser dito em apenas uma palavra; para que a idéia não se perca nos labirintos das frases. Que fazer? Deixar o que vem antes das palavras, em segurança. Guardar a idéia puríssima no silêncio. Palavras não são de se brincar.”
Arriscando, tenta-se:
Ela acha que consegue conhecer o que as pessoas sentem. Vai vê consegue mesmo. Mais o que importa, é que ela própria se perde em seus sentimentos. Isso causa uma desorganização profunda em sua vida íntima. Passando assim, a descobrir formas de distraí-se de sua dor latente, convivendo nesse caos de forma incrível. Saltando de um medo para outro, esquivando-se das tentativas de solução. Ela conhece a saída. Tem a chave da porta, mais não à coragem para levá-la a fechadura. É um perigo muito grande compartilhar do medo de uma outra pessoa. Melhor compartilhar fome. Ela compartilha medo e verdade; suas verdades, mais não todas. Ela também é um mistério. E carrega o peso de ser um mistério, levando-a a correr o risco que é aventurar-se na viagem interna, em busca das respostas. Essa busca íntima, também é um perigo. Ela corre o risco, e paga o preço da audácia.
Intensa, dança para alegrar o espírito, no ritual seco de seus movimentos. Dança para sentir seu corpo. Gosta de descobrir-lo e submete-o ao limite de suas expressões. Ela se diverte. Seu divertimento está nas coisas mais improváveis: lambe o sal da pele, vê ondas em piscinas, ler versos ao redor de um copo... Desestabiliza os fracos e inclina os fortes. Desafiadora. A ela não falta ar. Faltam pulmões, faltam cigarros. Ela faz tudo por capricho, às vezes funciona ao contrário sob seus ares de marquesa. Entende os presos e absolve os condenados. Ajoelha mais não reza. Odalisca, freira, vadia. Preta... Branca... Colorida. Ela é toda ela. Todinha... "Menina, entra já pra casa! Olha o sereno... Vai pegar um resfriado!!", "Já vou mamãe... Apenas deixa-me terminar de contar as estrelas...".
07.08.09
Arriscando, tenta-se:
Ela acha que consegue conhecer o que as pessoas sentem. Vai vê consegue mesmo. Mais o que importa, é que ela própria se perde em seus sentimentos. Isso causa uma desorganização profunda em sua vida íntima. Passando assim, a descobrir formas de distraí-se de sua dor latente, convivendo nesse caos de forma incrível. Saltando de um medo para outro, esquivando-se das tentativas de solução. Ela conhece a saída. Tem a chave da porta, mais não à coragem para levá-la a fechadura. É um perigo muito grande compartilhar do medo de uma outra pessoa. Melhor compartilhar fome. Ela compartilha medo e verdade; suas verdades, mais não todas. Ela também é um mistério. E carrega o peso de ser um mistério, levando-a a correr o risco que é aventurar-se na viagem interna, em busca das respostas. Essa busca íntima, também é um perigo. Ela corre o risco, e paga o preço da audácia.
Intensa, dança para alegrar o espírito, no ritual seco de seus movimentos. Dança para sentir seu corpo. Gosta de descobrir-lo e submete-o ao limite de suas expressões. Ela se diverte. Seu divertimento está nas coisas mais improváveis: lambe o sal da pele, vê ondas em piscinas, ler versos ao redor de um copo... Desestabiliza os fracos e inclina os fortes. Desafiadora. A ela não falta ar. Faltam pulmões, faltam cigarros. Ela faz tudo por capricho, às vezes funciona ao contrário sob seus ares de marquesa. Entende os presos e absolve os condenados. Ajoelha mais não reza. Odalisca, freira, vadia. Preta... Branca... Colorida. Ela é toda ela. Todinha... "Menina, entra já pra casa! Olha o sereno... Vai pegar um resfriado!!", "Já vou mamãe... Apenas deixa-me terminar de contar as estrelas...".
07.08.09