
Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
terça-feira, 8 de abril de 2008

Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, tempo de morrer; de plantar, e de colher o que se plantou…
Tempo de sentir saudade, e tempo de esquecer; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de lamentar, e de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e de afastar-se;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de jogar fora;
Tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de sofrer; tempo de guerra, e tempo de paz.
(Eclesiastes 3,1-8)
Luar

Já não sou criança, mas tenho sonhos.
Já não gosto de bonecas, mas preciso de brincar.
Já não vivo um conto de fadas, mas vivo intensamente.
Já não voo, mas consigo sonhar. Já não sou imortal, mas consigo vencer.
Já não toco as estrelas, mas sou capaz de brilhar.
Já não cresço com encanto, mas permaneço encantada.
Já não sou uma princesa, mas sonho cor-de-rosa.
Já não sou o que imaginei, mas sou o que quero.
Já não tenho um sorriso inocente, mas sorrio em qualquer parte.
Já não tenho futilidades, mas tenho amigos verdadeiros.
Já não nego o passado, mas orgulho-me do presente.
Já não quero tudo, mas quero muito mais.
Já não permaneço, mas aqui e agora, encontrei o meu lugar.
(AD)
Já não gosto de bonecas, mas preciso de brincar.
Já não vivo um conto de fadas, mas vivo intensamente.
Já não voo, mas consigo sonhar. Já não sou imortal, mas consigo vencer.
Já não toco as estrelas, mas sou capaz de brilhar.
Já não cresço com encanto, mas permaneço encantada.
Já não sou uma princesa, mas sonho cor-de-rosa.
Já não sou o que imaginei, mas sou o que quero.
Já não tenho um sorriso inocente, mas sorrio em qualquer parte.
Já não tenho futilidades, mas tenho amigos verdadeiros.
Já não nego o passado, mas orgulho-me do presente.
Já não quero tudo, mas quero muito mais.
Já não permaneço, mas aqui e agora, encontrei o meu lugar.
(AD)

"... e de novo então me vens
e me chegas
e me invades
e me tomas
e me pedes
e me perdes
e te derramas sobre mim
com teus olhos sempre fugitivos
e abres a boca para libertar novas histórias
e outra vez me completo assim,
sem urgências,
e me concentro inteiro nas coisas que me contas,
e assim calado,
e assim submisso,
te mastigo dentro de mim
enquanto me apunhalas
com lenta delicadeza
deixando claro em cada promessa
que jamais será cumprida,
que nada devo esperar além dessa máscara colorida,
que me queres assim
porque é assim que és
e unicamente assim é que me queres
e me utilizas todos os dias,
e nos usamos honestamente assim..."
(Caio Fernando Abreu)
Dedicatória
Re-encontro

Você é um amor pra recordar,
Pra re-encontrar...
Em qualquer tempo,
Em qualquer lugar...
Um amor que meu amor não esquece,
Um amor que minha alma chama...
Coisa que só entende quem ama.
Passe o tempo que passar,
Nada poderá mudar,
Nossas risadas, nosso jeito de se olhar.
Cem anos, cem vidas...
Está escrito!
Seu cheiro esta comigo,
Minha carência esta contigo.
Esperarei o tempo que for preciso.
(Valquíria Cordeiro)
PRECE IRLANDESA

Se você quiser me contar seus segredos
Sou de todo ouvido.
Se os seus sonhos não derem certo,
Estarei sempre lá para você.
Se precisar se esconder,
Terá sempre minha mão.
Mesmo se o céu desabar,
Estarei sempre contigo.
Sempre que precisar de um lugar,
Haverá meu canto, pode ficar.
Se alguém quebrar seu coração.
Juntos cuidaremos.
Quando sentir um vazio,
Você não estará sozinha.
Se você se perder lá fora,
Te buscarei.
Te levarei prá algum lugar
Se precisar pensar.
E quando tudo parecer estar perdido,
E você precisar de alguém
Eu estarei sempre aqui.
(Martha Medeiros)
Olho para o céu

Olho para o céu
Na esperança de encontrar um sinal
Talvez num piscar cintilante duma estrela
Ou num rasgar do céu por um cometa.
Olho para o céu
Mas nenhum sinal surge na constelação
E o que preenche a minha mente
Mas esconde o meu coração
Fica sem resposta ou sem alusão.
Olho para o céu
E deixo que me leiam a sina
De linhas delineadas e contorcidas
Descarriladas por um sentimento
De escravidão por um só amo.
Olho para o céu
E no infinito vejo um ponto de interrogação…
Carla Costeira
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