
Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Homens insinuantes... na vida das Mulheres...
1. Seu médico:
"Tire a roupa."
2. Seu psicanalista:
"Agora deite e relaxe."
3. Seu farmacêutico:
"Dói a cabeça?"
4. Seu dentista:
"Abra um pouco mais..."
5. Seu decorador:
"Quando estiver tudo dentro você vai gostar."
6. Seu flanelinha:
"Vem...vem...assim...assim..."
7. Seu frentista:
"A senhora quer lubrificante?"
8. Seu vendedor de frutas:
"Pode segurar mas não pode apertar."
9. Seu cabeleireiro:
"Vamos fazer uma coisa diferente?"
10. Seu peixeiro:
"Vai querer tudo ou só metade?"
11. Seu professor de culinária:
"Isso, assim ...mexe um pouco mais agora..."
12. Seu padeiro:
"Sim. Está quentinho! Como a senhora gosta."
13. Seu feirante:
"Gostoso, não é? Pode experimentar outra vez..."
14. Seu marido:
"Hoje ? Outra vez ?! Assim não há quem agüente !!"
"Tire a roupa."
2. Seu psicanalista:
"Agora deite e relaxe."
3. Seu farmacêutico:
"Dói a cabeça?"
4. Seu dentista:
"Abra um pouco mais..."
5. Seu decorador:
"Quando estiver tudo dentro você vai gostar."
6. Seu flanelinha:
"Vem...vem...assim...assim..."
7. Seu frentista:
"A senhora quer lubrificante?"
8. Seu vendedor de frutas:
"Pode segurar mas não pode apertar."
9. Seu cabeleireiro:
"Vamos fazer uma coisa diferente?"
10. Seu peixeiro:
"Vai querer tudo ou só metade?"
11. Seu professor de culinária:
"Isso, assim ...mexe um pouco mais agora..."
12. Seu padeiro:
"Sim. Está quentinho! Como a senhora gosta."
13. Seu feirante:
"Gostoso, não é? Pode experimentar outra vez..."
14. Seu marido:
"Hoje ? Outra vez ?! Assim não há quem agüente !!"

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Os Teus Olhos

O céu azul, não era
Dessa cor, antigamente;
Era branco como um lírio,
Ou como estrela cadente.
Um dia, fez Deus uns olhos
Tão azuis como esses teus,
Que olharam admirados
A taça branca dos céus.
Quando sentiu esse olhar:
"Que doçura, que primor!"
Disse o céu, e ciumento,
Tornou-se da mesma cor!
Florbela Espanca
Sobre Crianças

As crianças não brincam de brincar. Brincam de verdade...
Triste de quem não conserva nenhum vestígio da infância...
A criança que brinca e o poeta que faz um poema – Estão ambos na mesma idade mágica!
Ah, aquela confiança que tem uma criança rezando... Inocente confiança. Alegria. Quem é de nós que reza com alegria? Parece que só existe mesmo o Deus das crianças... Deus é impróprio para adultos.
Não são todos que realizam os velhos sonhos da infância.
Nunca se deve tirar o brinquedo de uma criança, tenha ela oito ou oitenta anos.
Mario Quintana
Triste de quem não conserva nenhum vestígio da infância...
A criança que brinca e o poeta que faz um poema – Estão ambos na mesma idade mágica!
Ah, aquela confiança que tem uma criança rezando... Inocente confiança. Alegria. Quem é de nós que reza com alegria? Parece que só existe mesmo o Deus das crianças... Deus é impróprio para adultos.
Não são todos que realizam os velhos sonhos da infância.
Nunca se deve tirar o brinquedo de uma criança, tenha ela oito ou oitenta anos.
Mario Quintana
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Peadeeeeeeenhaaaaaa
Numa blitz, o guarda pára a loira deliciosa e pede os documentos.
— Que documentos? — pergunta ela, com ar inocente.
— A sua Carteira de Habilitação!
— Carteira de Habilitação? O que é isso?
O guarda já começa a ficar impaciente.
— Pode me dar a sua Identidade?
— Identidade? Eu também não sei o que é isso!
Inconformado com a burrice da garota e exaltado com as curvas abundantes, o guarda tira o pau para fora e pergunta:
— E isso daqui, você sabe o que é?
— Ah! Não! O bafômetro de novo!
— Que documentos? — pergunta ela, com ar inocente.
— A sua Carteira de Habilitação!
— Carteira de Habilitação? O que é isso?
O guarda já começa a ficar impaciente.
— Pode me dar a sua Identidade?
— Identidade? Eu também não sei o que é isso!
Inconformado com a burrice da garota e exaltado com as curvas abundantes, o guarda tira o pau para fora e pergunta:
— E isso daqui, você sabe o que é?
— Ah! Não! O bafômetro de novo!

Confidência de Fadinha

Conheço uma Fadinha encantada
Que guarda consigo grande segredo
Um segredo colorido
O segredo vermelho
Junto com um lindo laço de fita
Ela prende no cabelo
O segredo laranja
Bem no cantinho dos olhos
Ela esconde com a franja
O segredo amarelo
Ela esconde dentro
Daquele vaso tão belo
O segredo verde
Ela rega a noite
Pela manhã estende
O segredo azul
Esse é muito grande
Fica pelo sul
O segredo anil
Ela pinta as nuvens
Do céu de abril
O segredo lilás
Ela leva em cestas
E nos vidros de florais
O segredo rosa
Ela guarda prosa
No jardim da casa
(Paty Padilha e Bernadette Moscareli)
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Casinhas das Fadas

Naquele Reino Encantado distante
Há um bosque bem grande
E é a lá que as Fadinhas resolveram encantar
A Fadinha Azul toda ligeira, tratou de organizar:
Cada Fadinha deve ter uma bela casinha e enfeitar
A Fadinha Amarela não escutou,
Como ‘quem procura acha’
Encontrou um pote de mel e Melada ficou
A Fadinha Ruiva sempre arteira
Só pensava em paquerar
Se perdeu no bosque e tão cedo não há de voltar...
A Fadinha Rosa graciosa que é
Decorou sua casinha com com cores suaves
Deixando charme e poesia no ar
A Fadinha Branca parecia perdida
Mas não se deu por vencida
A casinha dela? Ficou a coisa mais linda
A Fadinha Verde é a mais nova no pedaço,
Trouxe luz e leveza
Sua casinha ficou uma beleza
As casinhas das Fadinhas Amarela e da Ruiva? A Azul tivera de ajudar!
Mas no final das contas tudo ficou Divino, até deu vontade de lá morar!
(Paty Padilha)
Vestidinho de Fada

Lá no Bosque das Fadinhas, um fato engraçado aconteceu
A Fadinha Amarela preparou uma surpresa paras as amiguinhas
Ficou ensaiando um encanto a semana inteirinha
Pensando que poderia ser fácil
Deixar um vestidinho encantado na casa de cada Fadinha
Eles eram lindos, um cada cor e iluminados
Em uma manhã ela começou a fazer o encanto
Na frente de cada casinha, balançava sua varinha plin, plin, plin
Pensando que o vestinho ia para dentro da casinha
E assim de casinha em casinha... balançando sua varinha...
De tarde... resolveu visitar as Fadinhas e saber da surpresa
Surpresa teve ela ao perceber que nada aconteceu, nenhum vestinho nas casinhas apareceu
Ué! Onde foram parar os vestidinhos que com tanto carinho ela encantara?
Foram aparecer nos galhos de uma árvore,
Iluminados que eram, deixaram o Bosque naquela noite, ainda mais belo
(Paty Padilha)
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Do Poema

O problema não é
meter o mundo no poema; alimentá-lo
de luz, planetas vegetação. Nem
tão- pouco
enriquecê-lo, ornamentá-lo
com palavras delicadas, abertas
ao amor e à morte, ao sol, ao vício,
aos corpos nus dos amantes -
o problema é torná-lo habitável, indispensável
a quem seja mais pobre, a quem esteja
mais só
do que as palavras
acompanhadas
no poema.
Casimiro de Brito
meter o mundo no poema; alimentá-lo
de luz, planetas vegetação. Nem
tão- pouco
enriquecê-lo, ornamentá-lo
com palavras delicadas, abertas
ao amor e à morte, ao sol, ao vício,
aos corpos nus dos amantes -
o problema é torná-lo habitável, indispensável
a quem seja mais pobre, a quem esteja
mais só
do que as palavras
acompanhadas
no poema.
Casimiro de Brito
- Ajudando a chorar

A menina chegou em casa atrasada para o jantar.
Sua mãe tentava acalmar o nervoso pai enquanto pedia explicações sobre o que havia acontecido.
A menina respondeu que tinha parado para ajudar Janie, sua amiga, porque ela tinha levado um tombo e sua bicicleta tinha - se quebrado.
- "E desde quando você sabe consertar bicicletas?" perguntou a mãe.
- "Eu não sei consertar bicicletas!" disse a menina.
"Eu só parei para ajudá-la a chorar".
Murray Lancaster
Sua mãe tentava acalmar o nervoso pai enquanto pedia explicações sobre o que havia acontecido.
A menina respondeu que tinha parado para ajudar Janie, sua amiga, porque ela tinha levado um tombo e sua bicicleta tinha - se quebrado.
- "E desde quando você sabe consertar bicicletas?" perguntou a mãe.
- "Eu não sei consertar bicicletas!" disse a menina.
"Eu só parei para ajudá-la a chorar".
Murray Lancaster

Alga
Poema Transitório

(...) é preciso partir
é preciso chegar
é preciso partir é preciso chegar... Ah, como esta vida é urgente!
... no entanto
eu gostava mesmo era de partir...
e - até hoje - quando acaso embarco
para alguma parte
acomodo-me no meu lugar
fecho os olhos e sonho:
viajar, viajar
mas para parte nenhuma...
viajar indefinidamente...
como uma nave espacial perdida entre as estrelas.
Mário Quintana
Aine, Deusa das Fadas

Deusa primária da Irlanda
Soberana da terra e do sol,
Aine, sinônimo de prazer,
alegria e esplendor
Rainha dos reinos encantados
Aine é a Deusa do amor
Da fertilidade e do desejo
Deusa-Fada segundo a tradição
Ajudava viajantes perdidos
Com seus poderes de transformação
Aine, Deusa Donzela, Deusa Mãe,
Deusa Obscura, onde seu poder de sedução
Aos homens mortais era fatal
Paty Padilha
Poética Contraditória

Não digas o que sabes nos teus versos,
Deixa para trás a ciência e a consciência;
Tudo aquilo que em ti não for ausência
São ideais perdidos, ou submersos.
Abandona-te às vozes que não ouves,
E liberta os teus deuses nos teus dedos;
Não busques os sorrisos, mas os medos,
E o que não for ignoto e só, não louves.
Ser misterioso e triste, é ser poeta:
Mesmo a luz que palpita nos teus cantos
É uma imagem heróica dos teus prantos.
Percorre o teu caminho até ao fundo,
E com os versos que achaste, aumenta o mundo.
Não sejas um escritor, mas um profeta.
António Quadros
Deixa para trás a ciência e a consciência;
Tudo aquilo que em ti não for ausência
São ideais perdidos, ou submersos.
Abandona-te às vozes que não ouves,
E liberta os teus deuses nos teus dedos;
Não busques os sorrisos, mas os medos,
E o que não for ignoto e só, não louves.
Ser misterioso e triste, é ser poeta:
Mesmo a luz que palpita nos teus cantos
É uma imagem heróica dos teus prantos.
Percorre o teu caminho até ao fundo,
E com os versos que achaste, aumenta o mundo.
Não sejas um escritor, mas um profeta.
António Quadros
domingo, 15 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Minhas Carências, teu Aconchego

Adoro quando você me diz,
Que a doçura da minha Fada te encanta.
Que o desejo da minha fêmea
Enlouquece-te, e te domina.
Que o bom senso da minha maturidade te orienta,
E quando diz que ama o meu sorriso.
Minha língua sinuosa se enrosca na tua,
Meu jeito meio safado de encarar a vida,
Diz-me essas coisas quando mais preciso,
Quando estou carente,
Necessitando de um abrigo.
E me oferece o que há de melhor em você:
Teu amor, teu carinho,
Teu peito como aconchego
Teu olhar tornando-me a mulher
Mais feliz do mundo.
(Paty Padilha)
Que a doçura da minha Fada te encanta.
Que o desejo da minha fêmea
Enlouquece-te, e te domina.
Que o bom senso da minha maturidade te orienta,
E quando diz que ama o meu sorriso.
Minha língua sinuosa se enrosca na tua,
Meu jeito meio safado de encarar a vida,
Diz-me essas coisas quando mais preciso,
Quando estou carente,
Necessitando de um abrigo.
E me oferece o que há de melhor em você:
Teu amor, teu carinho,
Teu peito como aconchego
Teu olhar tornando-me a mulher
Mais feliz do mundo.
(Paty Padilha)
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