
"Nas asas de crepom da borboleta
Mandalas de neon cintilam mais
Farfalla em curvilíneas radicais
Dança ao divino timbre da trombeta
Da datura de cálice violeta.
Silêncio colorido de ultra-som,
vermelha em seus lábios de batom,
À Fada-mãe traz pólens a ninfeta.
Voa livre, transcende porto e cais,
seu movimento é mantra... Le papillon
entoa em seu ruflar sagrado Om.
Tantra-yoga rebenta na alma o dom,
pintura de grafite e de crayon...
Borboletas são bençãos em fractais!"
(Paulo Urban)