Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Comigo a solidão
Nesse momento
eu manteria
comigo e em mim
essa larga solidão.
Ela não me deixa triste
Não me faz voar
não me faz dormir.
É tão grande
É tão inútil.
Explica-se por si mesma
Não a almejo nem repilo,
Apenas, com ela, permaneço.
Ela é grande e me enche
Quiçá me completa
Olho-a como um amigo
Desconfiado de sua simpatia
Amanhã, talvez,
nós daremos os braços,
ganharemos dinheiro, ternura e leite
Amanhã...
(Sérgio Medeiros)
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