Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
sábado, 24 de novembro de 2007
Borboletas
Que fazem mil volteios
livres e soltas
sem nunca descansarem
de si mesmas
Que percorrem as flores
beijando-as com o mel
de suas entranhas doces
Que em suas multicores
são colírios para
seus mil amores
Sejam amarelas ou azuis
lilás ou transparentes
são obras divinas da criação
Da lagarta metamorfoseada
à beleza a olhos nu
consagrada
Todas são donzelas aladas
em busca do
néctar que as complete
E quando o encontram
docemente pousam
em suas "mãos" douradas
E ali num átimo de instante
acasalam-se
num doce conubio amoroso
E depois partem completas
para a sublime missão
de encontrar outras flores
E Deus sorri
pois a sua criatura alada
cumpre a missão encantada
(Guida Linhares)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário