Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Pássaros
Há uma companhia que não aceito: a dos pássaros engaiolados.
Gosto do rumor que fazem nos galhos ao entardecer, de seus cantos isolados que nunca poderemos saber se serão reproduzidos ou se partirão para sempre, com o vôo ignorado.
Gosto dos pássaros, eles são como as águas para a terra semeiam cantos e mistérios
fecundam o céu de música.
Mas quero vê-los livres, como as nuvens nômades como as correntes encachoeiradas.
Nas gaiolas seus cantos são lamentos aos meus ouvidos e eu me sinto como um carcereiro num momento lúcido, sem alegria.
(Poema de JG de Araujo )
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