Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
A vida deve ser bebida
Estou
E num breve instante
Sinto tudo
Sinto-me tudo
Deito-me no meu corpo
E despeço-me de mim
Para me encontrar
No próximo olhar
.
ausento-me da morte
não quero nada
eu sou tudo
respiro-me até à exaustão
.
nada me alimenta
porque sou feito de todas as coisas
e adormeço onde tombam a luz e a poeira
A vida (ensinaram-me assim)
Deve ser bebida
(Mia Couto)
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