Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Chá de poesia
Nesses confins do Nordeste,
um aboio só não basta.
Tem que se achar no iBest
uma rima muito casta
para curar maus novelos,
fios enrolados, bobinas.
Que venham, pois, os desvelos
pra mudar as tristes sinas.
Se existe expressão má,
também há palavras boas.
Rios correm para o mar
e as águas cantam loas.
Quem versa rima com rima.
Quem conversa também ri.
Aquele que é lá de cima
também pode rir aqui.
Pra se alegrar falta pouco:
somente chá de amizade
Risada é feito pipoca:
explode felicidade.
Quem quiser rir colha flores.
Quem não quiser se recolha.
Quem canta esquece dores.
Quem não canta come folha.
Não há coisa mais bonita
do que um chá de Poesia.
No verso, laço de fita.
Na palavra, luz do dia.
Não há coisa mais dengosa
do que ofertar buquê.
Do meu lado, uma rosa.
Do outro lado, você!
Maria José Limeira
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