Esquecida no prado, debruçada
Sobre si mesma, humilde e dolorosa
A violeta vivia e era ignorada
Da noite negra e da manhã radiosa.
Eis que na curva do caminho breve
Uma linda visão de mulher passa
"-Ai de mim" pensa a flor
– "Ai se eu pudesse ser a mais bela
flor da natureza para que a doce
amada me colhesse e no seio me
trouxesse presa!
Mas ah! Veio a pastora indiferente
Nem atentou para a florzinha escrava!
Pisou a pobre... E a pobre alegremente
Ao ser calcada, trêmula, pensava:
"Ai que delícia, a de morrer agora,
A de morrer, cheia de amor infindo,
Pisada assim pela gentil pastora,
Pisada assim pelo seu pé tão lindo!"
Goethe
Sobre si mesma, humilde e dolorosa
A violeta vivia e era ignorada
Da noite negra e da manhã radiosa.
Eis que na curva do caminho breve
Uma linda visão de mulher passa
"-Ai de mim" pensa a flor
– "Ai se eu pudesse ser a mais bela
flor da natureza para que a doce
amada me colhesse e no seio me
trouxesse presa!
Mas ah! Veio a pastora indiferente
Nem atentou para a florzinha escrava!
Pisou a pobre... E a pobre alegremente
Ao ser calcada, trêmula, pensava:
"Ai que delícia, a de morrer agora,
A de morrer, cheia de amor infindo,
Pisada assim pela gentil pastora,
Pisada assim pelo seu pé tão lindo!"
Goethe
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