... e por detrás lábios de vento
Onde o gosto do presente vai e vem
Sem a soma que fazia o dia
A luz pende e
Lá no alto vem o azul terrível...
E que se há de fazer se a palavra
Agarra-se ao passado sempre é
Como o pé ao sapato
Admiramos aos que não podem morrer
Porque eles são a natureza que não somos...
... a asa tem a mesma necessidade
Do abismo e passamos
No ar esquecidos...
Bernard Noel
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