Eis aqui os instrumentos
para esculpir a Poesia:
— brincam os anjos e os ventos
(e quem os libertaria?);
todo o céu se reconhece
no espelho onde os ventos pisam,
e a vida se ajoelha, em prece;
ventos e anjos se eternizam
no mármore azul do exílio.
Surge a noite, a luz é escassa
a Praça dorme em exílio,
a Poesia está na Praça.
Colombo de Souza
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