Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Eis que temos aqui a Poesia,
a grande Poesia.
Que não oferece signos,
nem linguagem específica, não respeita
sequer os limites do idioma.
Ela flui, como um rio.
Como o sangue nas artérias.
Tão espontânea que nem se sabe como foi escrita.
E ao mesmo tempo tão elaborada.
Feito uma flor na sua perfeição minuciosa,
um cristal que se arranca da terra,
já dentro da geometria impecável
da sua lapidação.
(Rachel de Queiroz)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário