Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Mandala
I
É nos sonhos que habita o improvável
O incógnito que se busca na vida
E nossos atos não possuem o condão das fadas
Nem o atributo do sagrado
São simplesmente falhos
Milagre é o cotidiano apartado de surpresas
Na humanidade, o esquecimento é uma parcela de virtude
É o exagero que os deuses permitiram
Aos eleitos para desfrutar da felicidade
Profanos somos todos nós:
Presos em atalhos de mentiras
Sem as quais nossa existência
Não sustentaria sequer uma verdade
Somos como sarcófagos
Matéria humana preservada para a posteridade
E nossos tesouros estão bem escondidos
Na placidez de almas embotadas
Talvez nunca sejam encontrados.
(...)
(André Pascoal)
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