Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Eu te adoro sim, como adoro o céu noturno,
Ó vaso de tristeza, ó anjo taciturno,
E amo ainda mais quando desapareces,
Ornamento das minhas noites, e pareces
Com tamanha ironia aumentar os espaços
Que, do imenso azul, separam os meus braços.
Eu avanço no ataque, e entro na liça
Como um coro de vermes cercando a carniça
E venero, ó fera cruel, implacável,
Até tua frieza, que acho adorável!
(Baudelaire)
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