Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Parecia bela:
Era apenas triste.
Quem no mundo existe
Que se lembre dela?
De lábio tão suave,
De modos de criança
E desesperança
Que não se descreve.
Tudo nesta vida
Lhe era tão deserto
Que só viu de perto
Morte e despedida.
Hoje, acaso mira
Antigos retratos...
(Oh, do sonho aos atos...)
Recorda e suspira.
(Cecília Meireles)
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