Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Sem título (e sem porquê)
A mão que faz a bomba, deixa flor
No túmulo do morto em bombardeio.
Quem exige demais, desfaz o amor,
Carrega o coração partido ao meio.
Constrói-se e - após - destrói; não pesa a dor...
Egoísmo, arma de fácil manuseio,
Que atira sem receio e sem pudor,
E vai chorar, no fim do tiroteio.
Creio: quem modifica uma esperança
Em dor, há de morrer na insegurança
Da guerra que criou. Portanto, enterro
Toda a tristeza à frente e, assim, encerro:
"O homem fere o ferro, faz a lança;
A lança fere o homem, faz o berro."
(Bernardo Trancoso)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário