Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Q a vida nos ensine, a tds
a nunca dizer as verdades na hora da raiva.
Q desta aproveitemos apenas a forma
direta e lúcida pela qual as verdades
se nos revelam por seu intermédio;
mas p dizê-las depois
Q a vida ensine q tão ou + difícil
do q ter razão, é saber tê-la
Q aquele garoto q ñ come, coma
Q aquele q mata, ñ mate
Q aquela timidez do pobre passe
Q o jovem jovie
Q o velho velhe
Q a moça moce
Q a luz luza
Q a paz paze
Q o som soe
Q a mãe manhe
Q o pai paie
Q o sol sole
Q o filho filhe
Q a árvore arvore
Q o ninho aninhe
Q o mar mare
Q a cor core
Q o abraço abrace
Q o perdão perdoe
Q tudo vire verbo e verbe
Verde. Como a esperança
Pois, do jeito q o mundo vai,
dá vontade de apagar e
começar td de novo
A vida é substantiva,
nós é q somos adjetivos
(A. da Távola)