Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Receio
Este medo de amar, este receio
que eu dissimulo, às vezes, num sorriso,
talvez lembre uma dor que cicatrizo
e procuro esconder do olhar alheio.
Eu creio ainda no amor, mas também creio
que para a gente amar será preciso
ter na alma o inferno enquanto o Paraíso
faz-se a ilusão do nosso eterno anseio.
No princípio, é o amor-felicidade,
depois - o rompimento, a dor, saudade,
o desgosto infinito de viver...
Tudo porque se desejou que a vida
fosse a felicidade prometida
no efêmero momento do prazer...
(Othon Costa)