sábado, 15 de dezembro de 2007


(...) mas quero ter a liberdade de dizer coisas sem nexo como profunda forma de te atingir.
Só o errado me atrai, e amo o pecado, a flor do pecado.
Mas como fazer se não te enterneces com meus defeitos, enquanto eu amei os teus.
Minha candidez foi por ti pisada. Não me amaste, disto só eu sei. Estive só. Só de ti.
Escrevo para ninguém e está-se fazendo um improviso que não existe. Descolei-me de mim.
(Clarice Lispector)

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