Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Sem Entender
Me chama de Fada
Me chama de amada.
Me diz tudo
Sem precisar dizer nada.
Há dias de calmaria
Dias que sou tufão.
Ás vezes menininha
Em outras mulherão.
É estranho querer entender
Como mudo rápido.
Digo sim, digo não
Vou ao inferno e passo no céu de raspão...
Pode rir!
Também te farei chorar...
Como te farei enlouquecer
Sonhar, querer, gozar.
Cuida o céu! Sou regida pelas estrelas...
Ás vezes densa... Em outras sutil.
Pelos poros exalo Afrodite
Como ninguém nunca viu.
Ás vezes me tem... Ás vezes fujo
Te provoco... E tento me defender.
Esqueço de ti... Esqueço de mim...
Mas muda o céu e me tens pra ti... Assim... Sem entender.
(Carolina Salcides)
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