Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Inerte
Inerte, parece não sentir nada.
um sorriso mascara sua dor.
Como um dom, disfarça sua angustia.
Solitária e tirte vive de aparencia.
Não pode ver o arco-íris.
já não acredita no amor.
Desiste do que é ser feliz.
ilusões, decepções, cminhos não traçados...
Caminhos que não foram seguidos.
Tudo é tão frívulo.
Tudo é tão impossível.
Com seu olhar distante não
percebe a borboleta azul que lhe beija.
Inerte, não sente o sopro de vida
que toca sua face.
Não ouve a chuva cair.
Não sente a pele molhada.
Não vê o dia passar.
não percebe o brilho da
lua cheia que surge.
Lua que ilumina todo um novo caminho.
Porém, inerte, não percebe que
novas vidas vão e vem.
Solitária em si, permanece
Inerte.
(Néli Lima)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário