sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Pecados Capitais


p r e g u i ç a

nega-me o cálice
e vem, irônico,
apontar-me o poço...

a v a r e z a

no cofre forte
a poesia, em barras,
enferruja.

l u x ú r i a

eterno gozo
no efêmero prazer
de um corpo qualquer...

i n v e j a

sem poder ser mar
dizia-se doce
o lago salobre...

s o b e r b a

sentindo-se sol,
um raio de luz
submerge na escuridão...
(Aila Magalhães)

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