
p r e g u i ç a
nega-me o cálice
e vem, irônico,
apontar-me o poço...
a v a r e z a
no cofre forte
a poesia, em barras,
enferruja.
l u x ú r i a
eterno gozo
no efêmero prazer
de um corpo qualquer...
i n v e j a
sem poder ser mar
dizia-se doce
o lago salobre...
s o b e r b a
sentindo-se sol,
um raio de luz
submerge na escuridão...
(Aila Magalhães)
Nenhum comentário:
Postar um comentário