Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Medos
Não tenho medo do silêncio
Mas dos gritos que não ouço.
Não tenho medo da dor
Mas dos afagos que não sinto.
E no fundo da noite, a luz,
Negra, deste sol, ofusca-me,
Corrói-me os sentidos,
Magoa-me.
Porque murcha a flor?
Porque sangra?
Dói-me o sentir,
Dói-me a força de não viver
E de sonhar.
(João Castela Cravo)
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