Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Eu já fui assim
Eu tinha um canteiro de sempre vivas
Poesias que deixei os porcos pisarem!
E tinha um relógio que marcava um tempo
Fora do tempo, desse tempo agora.
Eu tinha um desejo daquele beijo
Que antes de tocar meus lábios
Tocariam minha alma
era feita de paz e calma
Tinha um arco íris colorindo o olhar
E possuía um verão eterno
No coração.
Eu já tive mãos tranqüilas
e serenos sossegos
E uma casa grande e limpa.
Já vi paisagens saídas de sonhos,
E possui borboletas azuis e rosas azuis!
E houve quem jurasse que meus olhos são azuis
Eu fui uma Claudia que ninguém
Corrompeu que não aceitou imposições.
Nem costumes, que opinou contra o que era favorável.
A todos... Só porque acreditava muito.
E eu tinha uma caixinha de tesouros e um espelho
De mim mesma refletida
Em meus olhos que na verdade são verdes.
Esperança mal resolvida!
(Claudia Morett)
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