Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Os amigos não precisam estar ao lado para justificar a lealdade. Mandar relatórios do que estão fazendo para mostrar preocupação.
Os amigos são para toda a vida, ainda que não estejam conosco a vida inteira.(...)
Quantas juras foram feitas em bares a amigos, bêbados e trôpegos? Amigo é o que fica depois da ressaca. É glicose no sangue. A serenidade.
Fabrício Carpinejar
Voa comigo?
Vamos encantar horizontes
Dar rodopios e razantes aos montes
Brincar de esconder com as nuvens errantes
Colar pelo céu estrelinhas brilhantes
Desvendar segredos...
Espantar os males antes que nos espantem
Iluminar a estrada dos viajantes
Encontrar o pote de ouro
no final do arco-íris
Levar conforto aos corações doentes
Surfar a onda mais perfeita do mundo
Namorar Netuno lá no fundo do mar
Te dou asas, vamos voar!
(Paty Padilha e Bernadette Moscareli)
O Lume
Vai caminhando desamarrado
dos nós e laços que o mundo faz
Vai abraçando desenleado
de outros abraços que a vida dá
Vai-te encontrando na água e no lume
na terra quente até perder
O medo, o medo levanta muros
E ergue bandeiras p'ra nos deter
Não percas tempo, o tempo corre
só quando dói é devagar
e dá-te ao vento como um veleiro
solto no mais alto mar
Liberta o grito que trazes dentro
e a coragem e o amor
mesmo que seja só um momento
mesmo que traga alguma dor
Só isso faz brilhar o lume
que hás-de levar até ao fim
e esse lume já ninguém pode
nunca apagar dentro de ti
Mafalda Veiga
Chá de poesia
Nesses confins do Nordeste,
um aboio só não basta.
Tem que se achar no iBest
uma rima muito casta
para curar maus novelos,
fios enrolados, bobinas.
Que venham, pois, os desvelos
pra mudar as tristes sinas.
Se existe expressão má,
também há palavras boas.
Rios correm para o mar
e as águas cantam loas.
Quem versa rima com rima.
Quem conversa também ri.
Aquele que é lá de cima
também pode rir aqui.
Pra se alegrar falta pouco:
somente chá de amizade
Risada é feito pipoca:
explode felicidade.
Quem quiser rir colha flores.
Quem não quiser se recolha.
Quem canta esquece dores.
Quem não canta come folha.
Não há coisa mais bonita
do que um chá de Poesia.
No verso, laço de fita.
Na palavra, luz do dia.
Não há coisa mais dengosa
do que ofertar buquê.
Do meu lado, uma rosa.
Do outro lado, você!
Maria José Limeira
terça-feira, 29 de julho de 2008
A Borboleta Azul
É no Vale dos Sonhos
Que mora a borboleta azul.
Campos de grama verde,
Muitas flores coloridas
Em tom pastel bem clarinho
É lindo o Vale dos Sonhos!
É Divino aquele Vale...
Pois lá,
No Vale dos Sonhos,
A Borboleta Azul sobressai-se
Voando sobre e entre as flores,
Como bailarina leve, alegre
E de movimentos firmes e suaves.
É uma borboleta linda,
Transparente, com suas asas azuis grandes.
Seu vôo?
Enfeita e colore este Vale que já é tão lindo...
O Vale é enfeitiçado,
Suas flores são lindas, multicoloridas
E perfumadas!
A Borboleta Azul num de seus vôos
Sobre o Vale encontrou uma lagartixa
Que estava sobre uma pedra,
Com olhar triste!
A Borboleta Azul
Pousou a seu lado e disse-lhe:
- venha amiga lagartixa,
Você segue por estas pedras
E eu vou voando
Perto de você,
Entre as flores e...
De quando em quando,
Paramos para apreciá-las.
E assim foram,
Uma voando e a outra,
De pedra em pedra,
Seguindo a Borboleta Azul.
Um pouco mais adiante a Borboleta Azul
Notou que a lagartixa estava sorrindo,
Mais feliz,
Calma, alegre e sedutora!
A Borboleta Azul, muito observadora,
Foi notando que a lagartixa andando sobre as pedras
Descobria vários tipos, formas e cores.
Em cada pedra e mesmo olhando para cima,
E para baixo, observava que tudo
Em sua volta era muito bonito,
Muito colorido e a felicidade era encontrada,
A cada passo que dava.
A lagartixa parou e falou para a Borboleta Azul:
- Era só abrir o coração para Deus,
Para a vida, para as flores, animais e insetos e tudo,
E todos que Deus criou.
Sim,
Concluiu a lagartixa:
- Abrindo o coração com amor, alegria, paz,
A vida fica mais bela,
Mais harmoniosa e equilibrada!
Sim, concordou a Borboleta Azul:
Dançar, sorrir, andar, conversar,
Ouvir,
Perdoar e pedir perdão,
Encontrar amigos,
Ser amigo,
Enfim, lagartixa, colocar nosso coração
Meigamente nas mãos dos que necessitam
De carinho, proteção e amor!...
E despediram-se,
Cada qual seguindo seu caminho no Vale dos Sonhos,
mais alegres e felizes,
Pois concordaram e provaram que o perdão,
doar ou pedir,
Os bons sentimentos
e a aceitação sincera de como foram criadas,
torna a vida mais colorida, suave, alegre e feliz!
E mais ainda:
- o trabalho é caminho para o progresso,
Andando ou voando, mas sempre trabalhando,
transpondo obstáculos,
observando as mínimas coisas encontram
as mãos de Deus!...
Foi a primeira vez que a lagartixa
Pronunciou:
- Obrigada, Borboleta Azul.
Uma palavra tão simples, mas repleta de tesouro espiritual...
E a Borboleta Azul continuou seu lindo e firme vôo sobre as flores no Vale dos Sonhos!...
Osni de Assis e Silva e Marisa Ratton Lombardi de Assis e Silva
Que mora a borboleta azul.
Campos de grama verde,
Muitas flores coloridas
Em tom pastel bem clarinho
É lindo o Vale dos Sonhos!
É Divino aquele Vale...
Pois lá,
No Vale dos Sonhos,
A Borboleta Azul sobressai-se
Voando sobre e entre as flores,
Como bailarina leve, alegre
E de movimentos firmes e suaves.
É uma borboleta linda,
Transparente, com suas asas azuis grandes.
Seu vôo?
Enfeita e colore este Vale que já é tão lindo...
O Vale é enfeitiçado,
Suas flores são lindas, multicoloridas
E perfumadas!
A Borboleta Azul num de seus vôos
Sobre o Vale encontrou uma lagartixa
Que estava sobre uma pedra,
Com olhar triste!
A Borboleta Azul
Pousou a seu lado e disse-lhe:
- venha amiga lagartixa,
Você segue por estas pedras
E eu vou voando
Perto de você,
Entre as flores e...
De quando em quando,
Paramos para apreciá-las.
E assim foram,
Uma voando e a outra,
De pedra em pedra,
Seguindo a Borboleta Azul.
Um pouco mais adiante a Borboleta Azul
Notou que a lagartixa estava sorrindo,
Mais feliz,
Calma, alegre e sedutora!
A Borboleta Azul, muito observadora,
Foi notando que a lagartixa andando sobre as pedras
Descobria vários tipos, formas e cores.
Em cada pedra e mesmo olhando para cima,
E para baixo, observava que tudo
Em sua volta era muito bonito,
Muito colorido e a felicidade era encontrada,
A cada passo que dava.
A lagartixa parou e falou para a Borboleta Azul:
- Era só abrir o coração para Deus,
Para a vida, para as flores, animais e insetos e tudo,
E todos que Deus criou.
Sim,
Concluiu a lagartixa:
- Abrindo o coração com amor, alegria, paz,
A vida fica mais bela,
Mais harmoniosa e equilibrada!
Sim, concordou a Borboleta Azul:
Dançar, sorrir, andar, conversar,
Ouvir,
Perdoar e pedir perdão,
Encontrar amigos,
Ser amigo,
Enfim, lagartixa, colocar nosso coração
Meigamente nas mãos dos que necessitam
De carinho, proteção e amor!...
E despediram-se,
Cada qual seguindo seu caminho no Vale dos Sonhos,
mais alegres e felizes,
Pois concordaram e provaram que o perdão,
doar ou pedir,
Os bons sentimentos
e a aceitação sincera de como foram criadas,
torna a vida mais colorida, suave, alegre e feliz!
E mais ainda:
- o trabalho é caminho para o progresso,
Andando ou voando, mas sempre trabalhando,
transpondo obstáculos,
observando as mínimas coisas encontram
as mãos de Deus!...
Foi a primeira vez que a lagartixa
Pronunciou:
- Obrigada, Borboleta Azul.
Uma palavra tão simples, mas repleta de tesouro espiritual...
E a Borboleta Azul continuou seu lindo e firme vôo sobre as flores no Vale dos Sonhos!...
Osni de Assis e Silva e Marisa Ratton Lombardi de Assis e Silva
Estou Atrás
sábado, 26 de julho de 2008
sexta-feira, 25 de julho de 2008
"Fada Ruiva"
Forest Fairy by ~TheGlassMenagerie
Com sua varinha de condão trouxe vida
As Fadas Amarela, Azul e Rosa
Tem cabelos cor de fogo
Vive no seu mundo de fantasias
A Fada Ruiva veio trazer alegria
Para suas três fadinhas encantadas
Nossos corações agradecem
Todo o carinho desta Fada Sapeca
Ela se chama Paty Padilha.
(Graciela da Cunha)
22/06/08
quinta-feira, 24 de julho de 2008
De quantas graças tinha, a Natureza
Fez um belo e riquíssimo tesouro,
E com rubis e rosas, neve e ouro,
Formou sublime a angélica beleza.
Pôs na boca os rubis, e na pureza
Do belo rosto as rosas, por quem mouro;
No cabelo o valor do metal louro;
No peito a neve em que a alma tenho acesa.
Mas nos olhos mostrou quanto podia,
E fez deles um sol, onde se apura
A luz mais clara que a do claro dia.
Enfim, Senhora, em vossa compustura
Ela a apurar chegou quanto sabia
De ouro, rosas, rubis, neve e luz pura.
Luís de Camões
Fez um belo e riquíssimo tesouro,
E com rubis e rosas, neve e ouro,
Formou sublime a angélica beleza.
Pôs na boca os rubis, e na pureza
Do belo rosto as rosas, por quem mouro;
No cabelo o valor do metal louro;
No peito a neve em que a alma tenho acesa.
Mas nos olhos mostrou quanto podia,
E fez deles um sol, onde se apura
A luz mais clara que a do claro dia.
Enfim, Senhora, em vossa compustura
Ela a apurar chegou quanto sabia
De ouro, rosas, rubis, neve e luz pura.
Luís de Camões
quarta-feira, 23 de julho de 2008
terça-feira, 22 de julho de 2008
domingo, 20 de julho de 2008
DIA DO AMIGO
O dia do amigo foi adotado em Buenos Aires, Argentina, com o Decreto nº 235/79, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do mundo. Foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Ele se inspirou na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo. Assim, durante um ano, o argentino divulgou o lema "meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro".
No Brasil, o dia 20 de Julho também foi adotado como sendo o dia do Amigo.
Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo , é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras, na teoria.
No Brasil, o dia 20 de Julho também foi adotado como sendo o dia do Amigo.
Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo , é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras, na teoria.
Amigos ~ 20 de Julho DIA DO AMIGO
A força e a grandeza de uma amizade
É capaz de vencer todas as diferenças
Estamos distantes e ao mesmo tempo tão perto...
A amizade que nos une
Pode vencer barreiras e distâncias
O amigo revela, desvenda, conforta
É uma porta sempre aberta
Em qualquer situação:
Na hora da verdade
Nas brincadeiras mais infantis
Não tive irmãos de sangue
Mas tenho irmãos de coração!
Paty Padilha
É capaz de vencer todas as diferenças
Estamos distantes e ao mesmo tempo tão perto...
A amizade que nos une
Pode vencer barreiras e distâncias
O amigo revela, desvenda, conforta
É uma porta sempre aberta
Em qualquer situação:
Na hora da verdade
Nas brincadeiras mais infantis
Não tive irmãos de sangue
Mas tenho irmãos de coração!
Paty Padilha
sábado, 19 de julho de 2008
Morre Dercy Gonçalves aos 101 anos
"Embora eu não tenha motivação para isso, aceitei, porque é para a terceira idade e foi o público que me fez a Dercy Gonçalves. A emoção, os sentimentos, o amor, a alegria, a tristeza, a raiva, tudo termina com o tempo. Você vai perdendo a vontade de viver. Suas paixões, tudo se vai. É a ordem natural das coisas. Por isso, eu fico muito decepcionada com o ser humano. Estamos desmoralizados, usam a maldade no lugar da bondade. Ainda bem que eu estou ótima, não tenho doença, só uma falta de açúcar que eu finjo não ter e me acabo de chupar balas. Quer saber? Desde que nasci, acho que sou a pessoa mais feliz do mundo. É difícil eu encontrar alguém mais feliz do que eu. Simplesmente por amor à vida!"
Dercy Gonçalves
Dercy Gonçalves
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama
(...)
Quero saber se ficarás comigo no meio do incêndio e não te acovardarás. Não me interessa saber onde, o quê, ou com quem estudaste. Quero saber o que te sustenta a partir de dentro, quando tudo o mais se desmorona. Quero saber se consegues ficar sozinho contigo mesmo e se, realmente, gostas da companhia que tens nos momentos vazios.
Jean Houston
Quero saber se ficarás comigo no meio do incêndio e não te acovardarás. Não me interessa saber onde, o quê, ou com quem estudaste. Quero saber o que te sustenta a partir de dentro, quando tudo o mais se desmorona. Quero saber se consegues ficar sozinho contigo mesmo e se, realmente, gostas da companhia que tens nos momentos vazios.
Jean Houston
Sapato de mãe
Tão pequeno era o pézinho
Da menina
Tão imenso era o sapato
Da mãezinha
Mas seus passos a tornaram
Uma mocinha
Que agora trilha seu caminho tão sózinha
Uma mulher
Colhendo as marcas de flores pela trilha
Que sua mãe deixou...
Que pequeno o coração da filha
Quando de saudade busca dentro da palmilha
O aconchego ,a ternura
O amor que ficou...
Da mãezinha
Bernadette Moscareli
Marcadores:
Bernadette Moscareli
Fada Amarela
Fada amarela,
Amiga sincera,
Salta pela janela,
A voar...
Pelo céu afora,
Dando piruetas,
Derramando,
Pozinho estelar...
Fada amarela,
Nasceste pra amar!
Com suas asas cintilantes,
Por aí a bailar...
Sempre tão bela!
De olhar brilhante,
Lá vem ela...
Amiga fada,
Fada amarela,
Cheia de encantos,
Ao meio das flores,
Cheia de amores,
Adornada em cores,
Que sorri pra ela...
Fada amarela,
De amarelo ouro,
Sua amizade é
Um grande tesouro.
Valquíria Cordeiro ~ 18/07/2008
(Dedicada a Bernadette Moscarelli)
Amiga sincera,
Salta pela janela,
A voar...
Pelo céu afora,
Dando piruetas,
Derramando,
Pozinho estelar...
Fada amarela,
Nasceste pra amar!
Com suas asas cintilantes,
Por aí a bailar...
Sempre tão bela!
De olhar brilhante,
Lá vem ela...
Amiga fada,
Fada amarela,
Cheia de encantos,
Ao meio das flores,
Cheia de amores,
Adornada em cores,
Que sorri pra ela...
Fada amarela,
De amarelo ouro,
Sua amizade é
Um grande tesouro.
Valquíria Cordeiro ~ 18/07/2008
(Dedicada a Bernadette Moscarelli)
Marcadores:
Valquíria Cordeiro
terça-feira, 15 de julho de 2008
Corações de Pedra
Lucas Pereira, 3 anos e 6 meses, MAIS UM ANJINHO DESAPARECIDO
Os seres humanos constróem hoje altos muros,
Para uns dos outros, sem amor se dividirem,
Utilizando seus corações de pedra "duros",
Para não se verem, não falarem nem se ouvirem.
Perderam o sentido da amizade,
Ofendem-se uns aos outros sem razão
E depois nunca lhes nasce a vontade
De se unirem em reconciliação.
Os dias belos deste tempo em que vivemos,
São frustrações, pois vivê-los não sabemos.
Só construímos entre nós separação!...
E cada dia, está mais presente este drama.
O ser humano, hoje odeia mais do que ama,
Petrificando lentamente o coração!...
(AD)
Para uns dos outros, sem amor se dividirem,
Utilizando seus corações de pedra "duros",
Para não se verem, não falarem nem se ouvirem.
Perderam o sentido da amizade,
Ofendem-se uns aos outros sem razão
E depois nunca lhes nasce a vontade
De se unirem em reconciliação.
Os dias belos deste tempo em que vivemos,
São frustrações, pois vivê-los não sabemos.
Só construímos entre nós separação!...
E cada dia, está mais presente este drama.
O ser humano, hoje odeia mais do que ama,
Petrificando lentamente o coração!...
(AD)
Meiguice
Violeta
Esquecida no prado, debruçada
Sobre si mesma, humilde e dolorosa
A violeta vivia e era ignorada
Da noite negra e da manhã radiosa.
Eis que na curva do caminho breve
Uma linda visão de mulher passa
"-Ai de mim" pensa a flor
– "Ai se eu pudesse ser a mais bela
flor da natureza para que a doce
amada me colhesse e no seio me
trouxesse presa!
Mas ah! Veio a pastora indiferente
Nem atentou para a florzinha escrava!
Pisou a pobre... E a pobre alegremente
Ao ser calcada, trêmula, pensava:
"Ai que delícia, a de morrer agora,
A de morrer, cheia de amor infindo,
Pisada assim pela gentil pastora,
Pisada assim pelo seu pé tão lindo!"
Goethe
Sobre si mesma, humilde e dolorosa
A violeta vivia e era ignorada
Da noite negra e da manhã radiosa.
Eis que na curva do caminho breve
Uma linda visão de mulher passa
"-Ai de mim" pensa a flor
– "Ai se eu pudesse ser a mais bela
flor da natureza para que a doce
amada me colhesse e no seio me
trouxesse presa!
Mas ah! Veio a pastora indiferente
Nem atentou para a florzinha escrava!
Pisou a pobre... E a pobre alegremente
Ao ser calcada, trêmula, pensava:
"Ai que delícia, a de morrer agora,
A de morrer, cheia de amor infindo,
Pisada assim pela gentil pastora,
Pisada assim pelo seu pé tão lindo!"
Goethe
Canaries by =nakira
Quando a dor vier e for insuportável e chorar já não a não ameniza mais, relaxa sente o perfume de uma flor, observa o vôo dos pássaros, escuta o canto de um canário, ele às vezes é solitário mesmo sem platéia, ele canta e encanta para si mesmo, pois espanta a solidão.
Tenha um lindo dia!
Paty Padilha
Tenha um lindo dia!
Paty Padilha
sábado, 12 de julho de 2008
Quando você se sentir sozinho, pegue o seu lápis e escreva.
No degrau de uma escada, à beira de uma janela, no chão do seu quarto.
Escreva no ar, com o dedo na água,
na parede que separa o olhar vazio do outro.
Recolha a lágrima a tempo,
antes que ela atravesse o sorriso e vá pingar pelo queixo.
E quando a ponta dos dedos estiverem úmidas,
pegue as palavras que lhe fizeram companhia
e comece a lavar o escuro da noite, tanto, tanto, tanto...
até que amanheça.
Rita Apoena
No degrau de uma escada, à beira de uma janela, no chão do seu quarto.
Escreva no ar, com o dedo na água,
na parede que separa o olhar vazio do outro.
Recolha a lágrima a tempo,
antes que ela atravesse o sorriso e vá pingar pelo queixo.
E quando a ponta dos dedos estiverem úmidas,
pegue as palavras que lhe fizeram companhia
e comece a lavar o escuro da noite, tanto, tanto, tanto...
até que amanheça.
Rita Apoena
quinta-feira, 10 de julho de 2008
A Quem Me Faz Feliz
Quando me perguntam
Se eu estou amando
Logo vem o coração e diz:
“Amo as estrelas, amo certos olhos
Amo a quem me faz feliz”
Se algum amigo
Me acha distraído
Logo vem o meu sorriso e diz:
“Amo as estrelas, amo certos olhos
Amo a quem me faz feliz”
Existe alguém
E existirá
Que me faz queimar ou padecer de frio
E esse alguém
Sabe que chegou
E calou a dor de meu peito vazio
Triste é ser só
Sigo meu caminho
Mas não vou sozinho
Trago esse meu coração que diz:
“Amo as estrelas, amo certos olhos
Amo a quem me faz feliz”
Ivan Lins
Composição: Ivan Lins / Abel Silva
Se eu estou amando
Logo vem o coração e diz:
“Amo as estrelas, amo certos olhos
Amo a quem me faz feliz”
Se algum amigo
Me acha distraído
Logo vem o meu sorriso e diz:
“Amo as estrelas, amo certos olhos
Amo a quem me faz feliz”
Existe alguém
E existirá
Que me faz queimar ou padecer de frio
E esse alguém
Sabe que chegou
E calou a dor de meu peito vazio
Triste é ser só
Sigo meu caminho
Mas não vou sozinho
Trago esse meu coração que diz:
“Amo as estrelas, amo certos olhos
Amo a quem me faz feliz”
Ivan Lins
Composição: Ivan Lins / Abel Silva
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Amigos
Os amigos chegam de um momento para o outro
deixam a bolsa de milho no umbral
Sentam-se e dizem olá
dizem amigo amiga mascando as bolachas da casa
bebem o vinho do amanhecer
escrevem uma história nas paredes
travam as janelas sacudidas pelo vento com um poema dobrado em quatro
vento louco do sul
e vão-se
Até sempre
Juan Antonio Vasco
deixam a bolsa de milho no umbral
Sentam-se e dizem olá
dizem amigo amiga mascando as bolachas da casa
bebem o vinho do amanhecer
escrevem uma história nas paredes
travam as janelas sacudidas pelo vento com um poema dobrado em quatro
vento louco do sul
e vão-se
Até sempre
Juan Antonio Vasco
Estas páginas foram escritas a caminhar sobre a água,
e só assim se podem ler.
Não procurei nada, não retive nada.
Limitei-me a acusar o choque
— brutal, por vezes —
de um grão de pólen
ou de uma brisa inesperada.
Não conheço outro ritmo que não seja o das estações.e só assim se podem ler.
Não procurei nada, não retive nada.
Limitei-me a acusar o choque
— brutal, por vezes —
de um grão de pólen
ou de uma brisa inesperada.
Outra música que não a das gotas de chuva nos limoeiros.
Outra fuga que não a de um pássaro assustado com a sua própria sombra.
No fundo, o que me recuso a acreditar é que estejamos condenados.
Apesar dos prados envenenados, da lenta agonia dos rios e do mar.
Da atmosfera cada vez mais carregada das cidades.
Contanto que a poesia seja
— continue a ser —
um lugar onde ainda se pode respirar.
Jorge S. Braga
Assinar:
Postagens (Atom)