segunda-feira, 19 de julho de 2010



Hoje desaprendo o que tinha aprendido até ontem e que amanhã recomeçarei a aprender.
Todos os dias desfaleço e desfaço-me em cinzas efêmera:todos os dias reconstruo minha edificações,
em sonhos eternos."

(Cecília Meireles)


A amizade é mais que uma palavra
Está no olhar...na mão estendida
Vem aquele abraço as vezes
silencioso:sem perguntas...nem respostas
E é no calor dele que nos sentimos
especiais...E assim...fazemos desse ombro
Um pedaço vivo da gente!!!!

(Helen Keller)


"Tenho de ter paciência para não me perder dentro de mim:
vivo me perdendo de vista.
Preciso de paciência porque sou vários caminhos,
inclusive o fatal beco sem saída."


Clarice Lispector


“Não te esqueças de mim,
dizem os homens uns aos outros,
afastando-se.”


Casimiro de Brito


Mas onde já se ouviu falar num amor
à distância, num teleamor ?!
Num amor de longe…
Eu sonho é um amor pertinho…


Quintana

BEIJO



Me dá um beijo!

Não de um jeito qualquer
Mas de qualquer jeito
Que acabe comigo
Que me faça tremer
As coxas e o umbigo...
Me dá um beijo!

Dos bem indecentes
De trincar os dentes
De levantar serpentes...

Me dá um beijo!

De arrepiar a língua
Pra me deixar à mingua
Que me sugue o ar
E faça o sangue fervilhar...

Me dá um beijo!

Bem estonteante
Que te excite a glande
E marque território
Feito louco em sanatório...

Me dá um beijo!

Com tapas na bunda
Dos que a mão afunda
Pra eu não acordar
Antes de segunda..


Milene Sarquissiano

Arquivados os sentimentos.
Em ordem, por épocas!
Alfabeticamente eu guardo em profundos compartimentos.


Bia Martins

"Devo, entretanto, avisar que não pretendo te esquecer nem deixar você em paz. Pode correr; pode fugir; que vou em busca de você, onde estiver: Cancelarei compromissos, emendarei feriados, mas tenho certeza de que te encontrarei de novo. Nem que seja por um só segundo..."


Fernanda Young


Meu coração causa pasmo porque bate
E tem sangue nele e vai parar um dia
E virar um tambor patético
Se falas no meu ouvido:
“Não esqueço você.”
.
.
Adélia Prado


'O amor é um menino doidinho e malcriado que, quando alguém intenta refreá-lo chora, escarapela, esperneia, escabeija, morde, belisca e incomoda mais que solto e livre;
prudente é facilitar-lhe o que deseja, para que ele disso se desgoste;
soltá-lo no prado, para que não corra;
limpar-lhe o caminho, para que não passe;
acabar com as dificuldades e oposições,
para que ele durma e muitas vezes morra.
O amor é um anzol que, quando se engole,
agadanha-se logo no coração da gente,
donde, se não é com jeito destravado,
por mais força que se faça mais o maldito rasga, esburaca e se aprofunda.'


Trecho do livro A Moreninha