segunda-feira, 6 de abril de 2009


A flor e o ar


A flor que atiraste agora,
quisera trazê-la ao peito;
mas não há tempo nem jeito...
Adeus, que me vou embora.

Sou dançarina do arame,
não tenho mão para flor:
pergunto, ao pensar no amor,
como é possível que se ame.

Arame e seda, percorro
o fio do tempo liso.
E nem sei do que preciso,
de tão depressa que morro.

Neste destino a que vim,
tudo é longe, tudo é alheio.
Pulsa o coração no meio
só para marcar o fim.

-Cecília Meireles-

(Do livro "Os Melhores Poemas de Cecília Meireles/
seleção Maria Fernanda", pág. 102).

Lindasssssssssss






Pega Vida - Kid Abelha


Em alguns bilhões de anos
Vamos nos mudar daqui
O sol vai explodir
E a Terra vai sumir


As idéias muito simples
São difíceis de aceitar
Ir à praia
E mergulhar no mar
antes de tudo se acabar


Quando o céu ta carregado
É sinal q vai chover
Não é tão complicado
ter prazer em dar prazer


Pega vida em mim
Tenha a sorte em mim
Salva o que é seu em mim
Pega vida em mim
Zera o jogo em mim
Cuida do que é seu em mim

Não é bem felicidade
Mas ainda fico afim
Querer o que se pode
É liberdade sim


As idéias muito simples
São difíceis de aceitar
Dar um beijo
E se deixar levar
Antes de tudo se acabar

Grande promoção da Sony. Participe !!!

Uma viagem ao Japão de 15 dias,
passagem e hotel pagos com direito a acompanhante,
mais 5000 dólares para gastar a vontade.


Essa vale a pena tentar!

É fácil, docinho, olha só:

Para ganhar a viagem é necessário adivinhar na foto anexa:

1) quem está com sono,
2) quem está quase dormindo,
3) quem acordou agora e
4) quais são os dois gêmeos.

Boa Sorte, docinho...!!!! rsrsrsrsrsrsrsrsrsss


Claude Verlinde


Na banca de jornal / por O.Heinze

Olhando por toda banca
não me encontro em nada
nem na capa da revista santa
nem nas mais conceituadas
nem nas fofoqueiras ou pornôs
nem nas manchetes dos jornais
nem nos gibis internacionais
já dos tempos de meu avô.
Compro então uns dez pacotes
com três figurinhas em cada
encontrando reis do pagode
do funk etc. E eu? Nada!
Não me encontro na banca
nem dentro, nem na calçada
e uma pergunta tão franca
me faço na alma cansada:
Se a ilusão domina a tudo
onde a razão será usada?
Talvez na voz do mudo
na vida não enxergada...