domingo, 29 de setembro de 2013


Saudade de quando eu era criança...


FÁBULA DO PORCO ESPINHO


"Num frio dia de Inverno, alguns porcos-espinhos juntaram-se para se aquecerem com o calor dos seus corpos, para não enregelarem. 

Mas depressa viram que se estavam a picar e afastaram-se. 

Quando de novo ficaram com frio e se juntaram, repetiu-se a necessidade de se manterem separados até descobrirem a distância adequada a que se podem tolerar. 

Assim é na sociedade, onde o vazio e a monotonia fazem com que os homens se aproximem, mas os seus múltiplos defeitos, desagradáveis e repelentes, fazem com que se afastem."

Moral da fábula: "Quem tem muito calor interno prefere manter-se afastado da sociedade para não dar nem receber problemas e aborrecimentos."

Por outras palavras, toleramos a proximidade dos outros 
só quando é necessário à sobrevivência, 
evitando-a sempre que possível.




A. Schopenhauer



Dor elegante


um homem com uma dor 
é muito mais elegante 
caminha assim de lado 
como se chegasse atrasado 
andasse mais adiante 

carrega o peso da dor 
como se portasse medalhas 
uma coroa um milhão de dólares 
ou coisa que os valha 

ópios édens analgésicos 
não me toquem nessa dor 
ela é tudo que me sobra 
sofrer, vai ser minha última obra


Escolhas


Boa noite!


Eu aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular!


Shakespeare


Achei essa foto fantástica!




Certa vez na minha infância,
meu pai me contou sobre a história do Império Romano.
Fiquei fascinada, só que ao final ele me disse uma frase que eu guardei ."
_ É filha, todo império um dia cai."
Com o tempo percebi que realmente isso acontecia,
que vários impérios caíram e me senti
destinada à queda.
Mas hoje acordei com a certeza de que isso nunca ocorrerá.
Sabem por quê?
Porque eu não vivo num império, eu vivo num reino que é governado
pelo Rei dos reis,
e esse reinado durará para sempre.

" O Senhor reina;
está vestido de majestade..." salmo 93.1.

Meu Cão


Meu cão ouve comigo 
o adágio da 6º Sinfonia de Beethoven. 
Gosta de música meu cão. 


Deitado no tapete
ele respira no ritmo sonoro da orquestra
apascenta-se e chega a dormir ao som dos violinos. 


O adágio continua. 
Agora
foi uma borboleta que veio ouvir Beethoven
pousando na vidraça. 


O cão, a borboleta e eu, 
enquanto ao longe, na montanha, uma nuvem
se desfaz
com a imponderável melodia. 

Afonso Romano de Sant’Anna

 


"Às vezes os problemas são o sinal de que chegou a hora de o guerreiro iniciar uma nova batalha."

Roberto Shinyashiki

Bom domingo!