sábado, 10 de abril de 2010

"Eis a fórmula da felicidade:
um sim,
um não,
uma linha reta,
uma meta...”



(Nietzsche)

Poeminha Sentimental

O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vem pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.


Mário Quintana

Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere
qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a
gente não está querendo alterar as coisas. A gente está
querendo desabrochar de um modo ou de outro..."


Clarice Lispector

Ela precisava ser muitas...
Nunca dera conta de si
Um corpo e um coração
Era pouco...
Pra tanta vida.


Dafne Stamato

Frêmito

Um ruído assusta o cheiro do jasmineiro...


Mário Quintana

Boa noiteeee


"Minha fé em todas as colheitas do futuro se afirma
presente. E declaro, por muito que se saiba,
a poesia é indestrutível..."


Pablo Neruda