quinta-feira, 22 de abril de 2010

Broinhas mágicas


É rápido e facílimo fazer estas deliciosas broinhas de milho mineiras. Numa panela deite 1 xícara de leite, 1 de água, 1 de óleo e erva-doce quanto baste. Deixe ferver, tire do fogo, junte 1 xícara de farinha de trigo, 1 de fubá mimoso, e 1/2 de açúcar, mexendo energicamente. Por fim, junte 6 ovos, um a um, misture bem (com as mãos se necessário - para mim não foi), e retorne ao fogo brando até que a massa comece a pegar no fundo da panela.
E agora chegou a hora divertida, da mágica da xícara! Tome uma xícara de chá, molhe-a, encha-a de farinha de trigo e esvazie-a de novo. Coloque 1 colherada de massa ali, comece a fazer movimentos circulares com a xícara, e ... PIRLIMPIMPIM! Como num passe de mágica, num instante, elas vão se formando, macias, graciosas e amarelinhas, bem diante do seu nariz!


Rende 18 broinhas.
Ela se submeteu – desfez-se
Dos Brinquedos de Moça
Para assumir o digno Encargo
De Mulher e de Esposa –


Se algo perdeu seu novo Dia
De Encanto ou Plenitude
Ou Perspectivas, ou se o Ouro
Estragou-se com o uso –


Não se falou como o Oceano
Faz a Pérola e as Algas
Só para Ele – e a ninguém mostra
No Fundo a sua Casa –


Emily Dickinson

E se eu tivesse perguntado?
E se ele tivesse me dito?
Se eu tivesse merecido saber?
Isso me atormentou por longo tempo
Eu me sentia muito culpada
Hoje, acredito que não saber é o que torna a vida possível




Lya Luft

Sobre uma flor dormiríamos
E o vento nos dividiria com suas numerosas lâminas.


Sobre uma flor. Sem rastros.
Sem espelho. Sem nome.
Ah! mas em que translúcido tempo?


Cecília Meireles
"Não pense que o mundo acaba ali aonde a vista alcança.
Quem não ouve a melodia acha maluco quem dança.
Se você já me explicou agora muda de assunto.
Hoje eu sei que mudar dói, mas não mudar dói muito!"


Oswaldo Montenegro
"O amor é infantil. Uma alegria de se entornar pela casa e se despreocupar
com a arrumação. Ser adulto estafa, a recolher os brinquedos escondidos
na areia sem ao menos ter brincado. O amor é insuportavelmente tolo.
Quem não é tolo não permite carícias. O amor não cansa de caminhar como
a luz, não cansa de barulho como a chuva, não cansa de repetir as
lembranças como o fogo. Morro por amor, mas não morro o amor."


Fabricio Carpinejar