Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Fadas
Nas fontes límpidas das águas,
as fiandeiras dos destinos
tecem, em silêncio, fios de vidas.
Apaziguam maus agouros
estas geniais e encantadoras fadas,
deusas restauradoras de desatinos,
almas de divindades protegidas,
virgens cândidas e rutilantes,
libélulas de bosques e jardins,
lançam o pó mágico do “pirlimpimpim”
e surge o sonho, a felicidade,
ser criança, por toda a eternidade
(Maurélio Machado)