Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
As Fadas
As Fadas... eu creio nelas!
Umas são moças e belas,
Outras, velhas de pasmar...
Umas vivem nos rochedos,
Outras, pelos arvoredos,
Outras, à beira mar...
Algumas em fonte fria
Escondem-se enquanto é dia,
Saem só ao escorecer...
Outras, debaixo da terra,
Nas grutas verdes da serra,
É que vão-se seconder...
O vestir... são tais riquezas
Que rainhas, nem princesas,
Nenhuma assim se vestiu!
Porque as riquezas das fadas
São sabidas e celebradas
Por toda a gente que as viu...
Quando a noite é clara e amena
E a lua vai mais serena,
Qualquer as pode espreitar,
Fazendo rodas, ocupadas
Em dobrar as suas meadas...
(Antero de Quental)
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