Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
sábado, 3 de novembro de 2007
Mulher Borboleta
Teu vôo me encanta
Cobre-me em cores
No véu de tua manta.
Livra-te o casulo
Te quero tão leda.
Largada e sensual,
Envolta em seda.
Passa na vida.
Passagem sofrida.
Vida que muda.
Mudança empedernida.
Muda de modo
Ao rubro em cor.
Primeira em vera,
Verdade sensual!
Mulher borboleta
Me cobre em tuas asas.
Guarda em mil flores,
Amores que abrasas.
Borboleta em mulher,
Em vôos te gosto.
Me prendes em sonhos
Ao jogo em que aposto.
Te dou borboleta
Meu néctar de amor.
Me dás borboleta
Teu pólen de flor.
Enfim borboleta,
É o amor quem te toma,
Polinizada pra sempre,
Da liberdade que te ama.
(Brunella)
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