segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Amor


Não chores meu amor,
Eis-me aqui para sempre!

Concedo-te meu coração
Embalsamado com sal grosso
E alecrim;
Consuma-o com sofreguidão
Na flecha que quiser,
No fogo que escolher.

Não chores meu amor
Eis-me aqui pra sempre!

Concedo-te o meu extremo
Porque te amo tanto
E tão somente
Que és a única a saber
O dia e a hora que escolhi
Para morrer...

De amor!


Oswaldo Antônio Begiato

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