sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Tempo


Quanto tempo eu perdi?
Quantas vezes me prendi?
Quantas horas já morreram,
já passaram, que eu sofri,
que me mataram?

Sempre na hora.
Na hora H,
ou mesmo fora de hora.

Os novos tempos, ou os de outrora,
Já foram embora.
Talvez agora, lá fora,
junto ao tempo da saudade,
ou do esquecimento, velhos tempos.
Junto ao muro da velhice,
é o tempo.

Talvez quem sabe o momento,
O vento, o pensamento,
O tempo, o tempo.

- Implacável me espera -
(Electra N. Barbabela)

Um comentário:

claudiabraga disse...

Adorei ver um poema meu no seu blog, assim como adorei o seu blog. Muita paz e muita luz!

Electra N. Barbabela