Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
domingo, 9 de março de 2008
Alma aflita
Há dias que não me entendo,
há dias que sou silêncio
impenetrável, mudo
buscando respostas
na existência infinita
de uma alma aflita.
Há dias que sou palavras,
despedaçada em mim,
sem encontrar respostas,
na existência infinita
de uma alma aflita.
Há dias que sou ternura,
entretida em sentimentos
achando minhas respostas
no sorriso confiante
de crianças saltitantes.
Há dias que não me entendo
as palavras não me acham,
permanecem em silêncio
refletindo a ternura
de uma pequena alma aflita.
(Vava Maia)
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