sexta-feira, 14 de março de 2008

NAS ASAS DA POESIA


Volto a ser menina e busco.
Trago de volta as lembranças.
Minhas esperanças...
Consigo reviver tudo.
O cheiro de terra molhada.
Uma rosa orvalhada.
Meus olhos nas calçadas.
A poesia em meu ser tão arraigada.
Meu sofrer aliviando.
Eu sempre fantasiando.
Sempre o sol buscando.
Ao espaço aberto me jogando.
No fundo do mundo me atirando.
Nas asas da poesia posso viver minha fantasia.
Tenho o coração ora em pranto, ora em cantoria.
(SONIA DELSIN)