segunda-feira, 28 de abril de 2008


Aprendo meu ofício te amando e reinventando o amar, mareando o de dentro de sentido, vicejando o leito da pele, encrustrando o fundo de mim com impressões dos teus dedos. Brinco de adivinhar tua palavra, o tom do meu nome antes da tua língua, o que eram meus olhos antes dos teus e como eu chamaria esse tanto que veio me habitar o ventre, os seixos, o vento, o mundo.

Patricia Antoniete

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