sábado, 31 de maio de 2008

Tão ao de leve...


Deixo-me esvoaçar… Não tenho asas

Ao de leve vou. Tão ao de leve

Mergulho o meu olhar noutro tão breve

Breve é a nuvem que tão leve passa.

Onde vais gaivota em voo tão leve?

O céu na noite azul, tem luz vinda da terra

A noite em brancas asas assim me encerra

Quem esvoaça? O grito? A luz? As asas?

Dou o grito à noite. Da brisa me alimento

A lágrima essa secou, levou-a o vento

Por mim a gaivota desdobrou as asas.

No céu da noite azul eu vou voando.

Uma leve brisa vai por mim passando

Por mim a gaivota desdobrou as asas.



Aida Nuno

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