terça-feira, 10 de junho de 2008


Dizes, meu amor, que ficaste presa
pelas minhas redes, de palavras.
Sim!
Sim, estás presa, meu amor,
quer queiras, quer não,
nas minhas redes de palavras,
que esboço e executo,
por vezes duras, por vezes sinceras,
mas sempre puras e livres, como as aves,
que saciam tuas sedes!...

Manuel Oliveira

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