Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Migração de rosas
De onde emigraram as rosas
que brotaram nos teus seios
de onde vêm nestas auroras
derramando os teus anseios
sobre o corpo que a desoras
atrai-me o corpo sem freios?
E de onde és me digas onde
onde o olhar dos jardineiros
em qual luz o olhar esconde
os florais dos teus canteiros?
Se a brisa não me responde
onde os beijos passageiros...
De onde a alma tão sozinha
vem perdidamente em mim
perguntar se tu eras minha
quando eu fui amado assim...
De onde migraram as rosas
que plantas no meu jardim?
A. Estebanez
(Poema dedicado à amiga
Graciela Leães Alvares da Cunha)
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