Na "Esfinge do Yoshiwara", lê-se esta legenda: "Não o duvide Hana-Kiu, para mim nada existe mais grandioso e mais sublime que sentir, sob o meu peito, o contato da carne, nua e ardente, da mulher adorada, tremendo de gozo, juntando sua boca à minha no glorioso estímulo d'uma carícia que equivale a beber nos seus lábios a essência da vida. O beijo perfeito é punhal e labareda que rasga e queima o local onde é impresso. Que somos nós mortais senão a essência de um beijo? Os beijos na boca, nos seios, sobre o arqueamento terso do ventre, são como prelúdio que enobrece e transforma todo o materialismo do pecado, mais doce quando se comete na fiel harmonia de duas almas fundidas no puríssimo anelo de consumar o mais sublime ato para que foram criados."