terça-feira, 27 de outubro de 2009

O dia seginte ao amor


Quando a luz estender as roupas nos telhados
E for todo o horizonte um frêmito de palmas
E junto ao leito fundo de nossas duas almas,
Chamarem nossos corpos nus,entrelaçados,





Seremos, na manhã, duas máscaras calmas e felizes,
De grandes olhos claros e rasgados…
Depois,volvendo ao sol as nossas quatro palmas,
Encheremos o céu de vôos encantados!…



E as rosas da cidade inda serão mais rosas.
Serão todas felizes sem saber porque.
Até os cegos,os entrevadinhos… E



Vestidos contra o azul de tons vibrantes e violentos,
Nós improvisaremos danças espantosas,
Sobre os telhados altos, entre o fumo e os cataventos!





Mário Quintana

Nenhum comentário: