terça-feira, 11 de maio de 2010

Deram-se as mãos como se fossem versos
Sorrindo como se tivessem asas
No seu olhar os sonhos mais diversos
Nos corasções acesos como brasas
E sem pudor nem mais posturas graves
Uma outra luz doirava os seus cabelos
Em gestos desenhados e suaves
Deram-se os corpos nus jovens e belos
E nessa praia branca que não finda
A areia guarda a sua história linda
No silencio das bocas consagrada
E das mãos dadas fez-se madrugada
Tudo foi dito sem ser dito nada
E as aves cantam esse Amor ainda


FERNANDO TAVARES RODRIGUES

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