segunda-feira, 25 de julho de 2011



“Então ela desfez-se da arrogância:
“Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem.
Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço,
cada palavra que leio é com você que reparto,
cada deslumbramento que tenho é com você que sinto.
Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história.
Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim.
A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito,
que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil.
Se um dia eu for amada do mesmo modo por você,
me avise que eu volto,
e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui.”


Martha Medeiros

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