Entre Fadas e Borboletas circulamos. Neste movimento transitório, inalterável, percorremos. Entre mistérios e paraísos lilases equilibramos. Entre matizes rosas e azuis voamos. E nos canteiros perfumados cultivamos. As flores mais lindas colhemos. Rosas vermelhas ou brancas exalamos. E nas manhãs de verão, nos amamos. (Paty Padilha)
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Como a Natureza
Decifro-me para ti aos poucos
Mostro minhas formas
Meus rostos
Tudo que adoras.
Não te encherei de filosofias
Porque não as tenho.
Tenho sentidos e fortes intuições
Que sigo de corpo e alma
Sem razões...
Porque a razão nem sempre me satisfaz..
Sou como a mãe natureza
Sou fugaz.
Minha certeza é passageira
Amanhã já não sei mais.
Um dia sou caçadora
No outro posso ser caça.
As estações passam
A lua muda
Como eu haverei de ser a mesma?
Sabes que não sou...
Hoje sou tua.
Posso ser amanhã também.
Mas sempre serei minha...
Pois sou como a natureza
Mesmo que me arranquem todas flores
Não deterão minha primavera.
Eu nasci para exalar
Toda beleza, todo amor.
Toda vida que há em mim
Sou mulher, flor.
Sou montanha
Pedra e espinho.
Sou assim, sempre assim.
Do mundo
Tua
De mim.
(Carolina Salcides)
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